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Plano de Saúde Coletivo por Adesão x Empresarial: qual é melhor para PJ?

Quando chega a hora de contratar um plano de saúde para sua empresa, é comum bater aquela dúvida: afinal, é melhor o plano coletivo por adesão ou o empresarial?

Os dois tipos oferecem cobertura parecida, seguem as regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e costumam ter mensalidades mais vantajosas do que os planos individuais.

 Mas, por trás das semelhanças, existem diferenças importantes na forma de contratação, nos reajustes e no controle do contrato – e é justamente aí que muita gente acaba se confundindo.

Se você é MEI ou tem uma pequena empresa, entender essas diferenças é o primeiro passo para evitar surpresas com reajustes e escolher a opção que cabe no seu orçamento.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples o que muda entre o plano coletivo por adesão e o empresarial, quais são as vantagens e desvantagens de cada um e em quais casos cada tipo vale mais a pena.

O que é o plano de saúde coletivo por adesão e o empresarial?

Antes de comparar custos e vantagens, é importante entender como cada tipo de plano funciona porque, embora pareçam semelhantes, eles são contratados de formas bem diferentes.

  1. O que é um plano de saúde coletivo por adesão?

O plano coletivo por adesão é contratado por meio de uma entidade de classe, sindicato ou associação profissional. 

Ou seja, a pessoa física ou jurídica não negocia diretamente com a operadora, mas entra em um grupo já formado por pessoas da mesma categoria profissional – jornalistas, advogados, engenheiros, comerciantes, entre outros.

Esse tipo de plano é administrado por uma empresa intermediária (chamada de administradora de benefícios), que gerencia a relação entre os beneficiários e a operadora.

Exemplo prático: se você é contador, pode aderir a um plano coletivo oferecido pelo conselho ou sindicato da sua profissão, mesmo que não tenha funcionários ou empresa aberta.

Vantagem: acesso a preços mais baixos do que os planos individuais.

Desvantagem: menor controle sobre reajustes e regras de cancelamento, já que tudo é negociado pela administradora ou entidade.

  1. O que é um plano de saúde empresarial?

Já o plano empresarial é contratado diretamente pela empresa com a operadora de saúde. Ele exige um CNPJ ativo e pelo menos duas pessoas vinculadas: o titular (sócio ou administrador) e um dependente ou colaborador.

A principal diferença está no controle: a empresa é quem gerencia o contrato. Isso permite negociar reajustes, incluir ou excluir beneficiários e até escolher o tipo de cobertura de acordo com o perfil do time.

Exemplo prático: um MEI que tenha um funcionário registrado pode contratar um plano empresarial, incluindo os dois como beneficiários.

Vantagem: mais autonomia e estabilidade no contrato.

Desvantagem: pode ter exigências maiores para adesão e manutenção (como número mínimo de vidas e comprovação de vínculo profissional).

Quais são as principais diferenças entre os dois tipos de plano?

Agora que você já entendeu o que cada tipo de plano significa, chegou a hora de ver na prática o que muda entre eles. A seguir, confira as principais diferenças em relação à contratação, reajustes, regras e benefícios.

CritérioPlano Coletivo por AdesãoPlano Empresarial
Quem pode contratarPessoas físicas vinculadas a uma entidade de classe, sindicato ou associação profissional.Empresas com CNPJ ativo (inclusive MEIs) com pelo menos 2 beneficiários.
Quem administra o planoUma administradora de benefícios faz a intermediação com a operadora.A própria empresa contratante gerencia o contrato diretamente com a operadora.
Comprovação exigidaFiliação à entidade de classe e vínculo com a categoria profissional.CNPJ ativo e comprovação de vínculo com o beneficiário (sócio, funcionário ou dependente).
Controle sobre reajustesDefinido pela administradora ou entidade, com base no desempenho do grupo.Negociado entre empresa e operadora, com mais transparência e previsibilidade.
Possibilidade de negociaçãoNão há poder de negociação individual.A empresa pode negociar coberturas, reajustes e rede credenciada.
Número mínimo de vidasNão há exigência mínima.Exige pelo menos duas pessoas (titular + dependente ou funcionário).
CancelamentoPode ser decidido pela administradora, mesmo sem inadimplência.A decisão de cancelamento é da empresa contratante.
Indicado paraProfissionais autônomos sem CNPJ ou sem funcionários.MEIs e pequenas empresas que querem mais controle e estabilidade.

Em resumo:

O plano coletivo por adesão é mais acessível para quem não tem empresa aberta, mas oferece menos autonomia.

O plano empresarial exige CNPJ e vínculo empregatício, porém garante maior estabilidade e poder de negociação.

Se você tem CNPJ ativo, quase sempre o plano empresarial oferece melhor custo-benefício, especialmente quando há mais de um beneficiário.

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Qual plano é mais vantajoso para MEIs e pequenas empresas?

A resposta curta é: depende do tamanho da empresa e do perfil dos beneficiários.

Mas, de forma geral, quem tem CNPJ ativo costuma se beneficiar mais com o plano empresarial, justamente porque tem mais controle sobre o contrato e pode negociar condições melhores.

A seguir, veja em quais situações cada modelo faz mais sentido.

  1. Quando o plano coletivo por adesão pode valer mais a pena

Se você ainda não tem CNPJ, ou atua como autônomo, o plano coletivo por adesão pode ser uma boa porta de entrada.

Ele oferece acesso a planos com valores reduzidos em comparação aos individuais, sem precisar abrir uma empresa ou comprovar vínculo com colaboradores.

Exemplo prático: um designer freelancer que trabalha sozinho pode aderir a um plano coletivo oferecido pela associação de publicitários da cidade, sem precisar formalizar um negócio.

Vale considerar se:

  • você atua de forma independente e não pretende contratar funcionários;
  • quer apenas cobertura pessoal e rapidez na adesão;
  • está confortável em não ter controle direto sobre reajustes.
  1. Quando o plano empresarial é mais vantajoso

Para quem já possui um CNPJ ativo (mesmo como MEI com um dependente ou funcionário registrado) o plano empresarial tende a ser mais vantajoso.

Além do preço competitivo, ele oferece maior previsibilidade, segurança contratual e flexibilidade de negociação.

Exemplo prático: um pequeno escritório de contabilidade com dois sócios ou um MEI com um colaborador pode contratar um plano empresarial e incluir ambos, garantindo condições personalizadas e estabilidade no contrato.

Vale considerar se:

  • você tem CNPJ ativo e pelo menos duas pessoas para incluir no plano;
  • quer ter mais autonomia para escolher operadora, cobertura e rede credenciada;
  • busca segurança a longo prazo, sem depender de uma administradora externa.

Resumo rápido:

SituaçãoMelhor opção
Profissional autônomo sem CNPJColetivo por adesão
MEI com um dependente ou funcionárioEmpresarial
Pequena empresa com equipe maiorEmpresarial
Busca por mais controle e estabilidadeEmpresarial
Busca por adesão simples e rápidaColetivo por adesão

Pontos de atenção antes de contratar um plano coletivo ou empresarial

Independentemente do tipo de plano escolhido, é essencial avaliar alguns detalhes antes de fechar o contrato.

Esses cuidados ajudam a evitar reajustes inesperados, dores de cabeça com cancelamentos e contratações mal informadas.

  1. Verifique se a operadora é registrada na ANS

Antes de contratar, confira se a operadora e, no caso dos planos por adesão, a administradora de benefícios estão regularizadas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Essa verificação é rápida e pode ser feita no site oficial da ANS, na área de Consulta de Operadoras Registradas.

Por que isso importa: só planos regulamentados garantem cobertura mínima obrigatória, prazos máximos de carência e proteção ao consumidor.

  1. Analise o histórico de reajustes

Nos planos coletivos (tanto por adesão quanto empresariais), os reajustes não são controlados diretamente pela ANS, como ocorre nos planos individuais. Cada contrato tem seu próprio índice, calculado com base em custos e sinistralidade, o uso do plano pelos beneficiários.

Por isso, antes de contratar, peça o histórico de reajustes dos últimos anos.

Essa informação mostra se a operadora costuma aplicar aumentos dentro da média do mercado.

  1. Leia as regras de carência e cancelamento

Mesmo em planos empresariais, pode haver carência para alguns procedimentos, principalmente se for o primeiro contrato com a operadora. 

Também é importante entender como funciona o cancelamento: quem pode solicitar, prazos mínimos de permanência e se há penalidades.

Dica: guarde sempre uma cópia do contrato e dos regulamentos — isso facilita futuras negociações ou portabilidade.

  1. Avalie o suporte e o canal de atendimento

O suporte oferecido pela operadora ou administradora faz diferença no dia a dia.

Procure empresas com bom histórico de atendimento, canais digitais eficientes e avaliações positivas no Reclame Aqui e na ANS.
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