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Custos fixos de uma empresa e estratégias para manter a saúde financeira

Manter a saúde financeira de um negócio é um dos principais desafios para empreendedores. É essencial conciliar visão estratégica com controle rigoroso das despesas e, entre todos os elementos que compõem o orçamento, os custos fixos de uma empresa merecem atenção especial.

Quem empreende certamente já passou pela sensação de ver as contas chegarem no fim do mês antes mesmo de analisar os resultados das vendas. Essa é a realidade dos custos fixos de uma empresa: eles estão sempre presentes, faça chuva ou sol, venda muito ou pouco. 

Contas de consumo como água, luz e internet, impostos, aluguel, salários da equipe, ferramentas e até serviços terceirizados recorrentes são como a base de sustentação do negócio, ao mesmo tempo em que representam um peso constante no orçamento. 

Entender esses valores é mais do que uma obrigação contábil, é uma questão de estratégia. Afinal, quando se tem clareza sobre eles, é possível tomar decisões mais seguras e se proteger de momentos de baixa no mercado.

Neste artigo, vamos explorar de forma prática o que são custos fixos. Entenda como diferenciá-los de outros tipos de despesas, bem como quais estratégias é possível adotar para reduzir custos, garantindo mais fôlego financeiro para expandir sua empresa. 

Confira!

O que são custos fixos de uma empresa?

Os custos fixos são aqueles que permanecem constantes em determinado período, independentemente da produção ou das vendas. Ou seja, mesmo que a empresa não venda nada em um mês, essas despesas continuarão existindo.

Essa característica os diferencia de outros tipos de custos e torna fundamental a sua gestão. Afinal, é preciso garantir que as receitas sejam suficientes, tanto para investir em crescimento como também para cobrir as despesas recorrentes.

Compreender esses números é essencial para planejamento financeiro e tomada de decisão. Quando as despesas não são claras, corre-se o risco de comprometer o fluxo de caixa e limitar o crescimento do negócio.

Por outro lado, quem conhece bem seus custos fixos consegue:

  • Ter previsibilidade de despesas mensais.
  • Planejar investimentos com mais segurança.
  • Identificar oportunidades de redução de gastos.
  • Fortalecer a resiliência financeira mesmo em períodos de baixa nas vendas.

Mas afinal, como eles se mantêm independentes do volume de produção ou vendas? A lógica é simples: enquanto os custos variáveis oscilam conforme o volume de vendas (como matéria-prima, frete ou comissões de vendedores), os custos fixos se mantêm estáveis.

Por exemplo, imagine uma loja de e-commerce. Se a empresa vender 10 ou 1.000 produtos em um mês, o valor do aluguel do galpão ou do contrato de internet será o mesmo. 

Isso significa que, para ser sustentável, a empresa precisa gerar receita suficiente para cobrir os custos fixos antes de pensar no lucro líquido.

Exemplos de custos fixos

Para entender melhor como esses gastos funcionam na prática, vale observar alguns dos principais custos fixos de uma empresa. 

Eles podem variar de acordo com o porte, segmento ou modelo de negócio, mas quase todos os empreendedores lidam com alguns desses itens no dia a dia. São eles:

Aluguel de espaço físico

Seja um escritório, loja, galpão ou depósito, o aluguel é um custo previsível que precisa ser pago todos os meses, independentemente do faturamento. Esse é um dos exemplos mais clássicos de custo fixo.

Salários e encargos trabalhistas

Funcionários precisam receber seus salários, férias e 13º, além de todos os encargos relacionados, como INSS e FGTS. Esses compromissos existem mesmo em meses de baixa demanda e são essenciais para manter a equipe motivada e produtiva.

Contas básicas (energia, água, internet e telefone)

Mesmo que a empresa tenha baixo consumo em determinado período, existe sempre um valor mínimo a ser pago nessas contas. Para negócios digitais, como e-commerces ou startups, a internet é um custo fixo indispensável.

Seguros e licenças

O seguro empresarial, de veículos ou de equipamentos, bem como taxas para manter licenças de funcionamento ou autorizações específicas, entram nessa categoria. São custos que garantem a segurança e a regularidade do negócio.

Serviços de contabilidade

Toda empresa precisa de suporte contábil para estar em conformidade com as obrigações fiscais. Esse é um custo fixo que traz segurança jurídica e evita problemas com o fisco.

Softwares e ferramentas digitais (assinaturas)

Cada vez mais comuns em startups, pequenas e médias empresas, as assinaturas de sistemas de gestão, CRMs, ferramentas de marketing e plataformas de e-commerce também entram na lista de custos fixos, já que são pagos mensalmente, independentemente do uso.

Manutenção de equipamentos e sistemas

Embora muitas vezes subestimados, contratos de manutenção preventiva de computadores, máquinas ou servidores são custos recorrentes e fixos, fundamentais para evitar problemas maiores no futuro.

Esses exemplos mostram que os custos fixos vão muito além do aluguel e dos salários. Eles representam toda a estrutura que sustenta a operação de uma empresa. 

O segredo está em analisá-los constantemente e identificar quais realmente agregam valor ao negócio e quais podem ser otimizados ou substituídos por soluções mais econômicas.

Diferença entre custos fixos e variáveis

É comum confundir os dois conceitos, mas a distinção é fundamental. Tenha em mente que:

  • Custos fixos: não mudam conforme o volume de vendas (aluguel, salários, seguros).
  • Custos variáveis: variam de acordo com o desempenho da empresa (matéria-prima, embalagens, comissões, fretes, etc).

Ter essa clareza ajuda a estruturar melhor o fluxo de caixa e definir metas de vendas realistas. 

Por exemplo: se você sabe que os custos fixos mensais são de R$ 20 mil, precisa calcular qual o mínimo de faturamento necessário para “zerar” essa conta antes de gerar lucro.

Qual o impacto dos custos fixos na gestão financeira?

Custos fixos altos podem engessar a empresa, especialmente startups e pequenos negócios que precisam de flexibilidade para crescer. Os principais impactos são:

  • Alto comprometimento financeiro: quanto mais elevados forem os custos fixos, maior o risco em momentos de queda nas vendas.
  • Menor margem para investimentos: sobram menos recursos para inovação, marketing e expansão.
  • Dificuldade de adaptação: empresas com estrutura muito pesada enfrentam mais obstáculos para se ajustar em cenários de crise.

Como controlar e reduzir custos fixos?

Manter as despesas de uma empresa sob controle é um dos principais diferenciais para garantir a saúde financeira do negócio. 

Não se trata apenas de cortar gastos, mas de adotar uma postura estratégica: avaliar constantemente quais os custos que realmente agregam valor e quais podem ser otimizados, renegociados ou substituídos por alternativas mais inteligentes.

Aqui estão algumas práticas eficazes que podem ajudar:

1. Reavalie contratos e negocie condições

Muitos empreendedores acabam pagando mais do que deveriam por serviços como aluguel, telefonia ou internet simplesmente por não revisarem contratos antigos. Negociar valores ou buscar novos fornecedores pode gerar economias significativas a longo prazo.

2. Considere o modelo de Escritório Virtual

Um dos maiores custos fixos de empresas, principalmente para quem está em fase de crescimento, é a manutenção de um espaço físico. 

O Escritório Virtual permite ter endereço fiscal, endereço comercial e serviços administrativos — como recebimento de correspondências, aluguel de salas de reunião e acesso imediato à documentação completa da empresa — por uma fração do preço do aluguel tradicional, garantindo credibilidade sem pesar no caixa.

3. Invista em digitalização e automação

Ferramentas digitais reduzem retrabalho, eliminam burocracias e diminuem despesas com papelada e deslocamentos. Além disso, automatizar tarefas repetitivas libera tempo da equipe para atividades mais estratégicas.

4. Controle o consumo de energia e recursos básicos

Mesmo sendo custos fixos, pequenas mudanças de hábito podem reduzir o valor da fatura mensal. Adotar equipamentos mais eficientes, evitar desperdícios e revisar o uso de ar-condicionado e iluminação fazem diferença no orçamento.

5. Avalie a terceirização estratégica

Em vez de manter departamentos inteiros, como jurídico, TI ou contabilidade interna, muitas vezes vale mais a pena terceirizar. Assim, a empresa reduz a folha de pagamento e mantém acesso a serviços de qualidade, pagando apenas pelo que realmente precisa.

6. Faça uma análise periódica dos custos

Empresas em crescimento precisam de flexibilidade. Aquilo que era essencial no início pode deixar de fazer sentido meses depois. Revise periodicamente cada custo fixo para identificar oportunidades de corte ou substituição.

7. Planeje cenários financeiros

Simular cenários de baixa nas vendas ajuda a calcular até onde os custos fixos podem ser mantidos. Essa prática evita surpresas desagradáveis e dá mais segurança ao gestor na hora de tomar decisões estratégicas.

Podemos dizer, então, que reduzir custos fixos não envolve abrir mão da qualidade ou da estrutura necessária para operar. Significa ter inteligência financeira para usar os recursos de forma eficiente, garantindo mais margem de lucro e capacidade de investir em crescimento.

Como vimos, os custos fixos de uma empresa são parte inevitável de um empreendimento. Mas, quando bem compreendidos e administrados, deixam de ser um peso e se tornam uma ferramenta de planejamento estratégico. 

Nesse cenário, o Escritório Virtual surge como uma alternativa moderna e eficaz. Ele permite reduzir despesas com aluguel e infraestrutura, ao mesmo tempo em que garante profissionalismo e presença corporativa. 

A Company Hero é especialista em oferecer soluções de endereços fiscais e comerciais virtuais, ajudando startups, PMEs, profissionais liberais e e-commerces a manterem a saúde financeira em dia, com a credibilidade que o mercado exige.

Com nosso Escritório Virtual, alguns benefícios fazem toda a diferença na gestão de um negócio, como por exemplo abrir CNPJ nas principais capitais do país, assinar um endereço fiscal a partir de R$80/mês, alugar salas de reunião para receber clientes e stakeholders, fazer toda a gestão das correspondências, entre outros. 

Se você quer mais eficiência, flexibilidade e economia para o seu negócio, conheça o Escritório Virtual da Company Hero. Venha dar o próximo passo rumo à escalabilidade!

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